Se você tem uma empresa e quer tornar o Poder Judiciário mais representativo, que tal financiar bolsas de estudo para pessoas negras e indígenas, com e sem deficiência, que queiram ingressar na magistratura? A proposta é do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que lançou mais um edital em busca de pessoas jurídicas interessadas em realizar doação em dinheiro para apoiar os estudos de grupos que, tradicionalmente, têm mais dificuldade de fazer carreira na Justiça. O programa, além de fortalecer a carreira e garantir mais diversidade na magistratura, aumenta a representação da sociedade, o que é benéfico para todos, na avaliação do próprio CNJ.
Pessoas jurídicas patrocinarão estudos e manutenção dos candidatos por período de até dois anos
O Conselho Nacional de Justiça acaba de abrir mais uma oportunidade para empresas interessadas em investir na diversidade na magistratura. O Edital n. 3/2024 propõe que pessoas jurídicas patrocinem bolsas de estudo em cursos preparatórios mais um auxílio de manutenção no valor de R$ 3 mil, pelo período de até dois anos, para que o candidato possa se dedicar à preparação.
Os interessados em participar podem se inscrever a qualquer tempo, enviando a documentação solicitada no Edital para os e-mails editaldedoacaocnj@cnj.jus.br, com cópia para njrd.direitosp@fgv.br . Até o momento, 13 grandes empresas e instituições nacionais se comprometeram com o projeto. São elas: Febraban, Abrainc, ABBC, Ifood, Ambev, FGC, Multiplan, Globo, Itaú, Telebrasil, Santander, Grupo SIMPAR e Cosan.
Para auxiliar, o CNJ publicou o “Guia Simplificado de como Contribuir”, que traz o passo a passo sobre como aderir ao projeto. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) vai certificar instituições públicas e privadas de ensino que ofertarem bolsas de estudos com o Selo Apoiador do Programa.
Também caberá à FGV os procedimentos de formalização interna para a conclusão do procedimento de doação das empresas. Os candidatos às bolsas serão selecionados por meio de edital próprio a ser publicado em breve.