Pela quinta vez consecutiva, o Tribunal Superior Eleitoral organiza o Teste Público de Segurança (TPS) 2019 do Sistema Eletrônico de Votação. Obrigatório desde a publicação da Resolução TSE 23.444/2015, o teste deve ser realizado, preferencialmente, no segundo semestre do ano anterior ao da eleição. O objetivo da checagem é identificar pontos vulneráveis ou possíveis falhas que violem a integridade ou o anonimato dos votos de uma eleição.
Três investigadores individuais e cinco grupos inscritos são responsáveis por executar 13 planos de testes, buscando brechas na segurança da eleição. Eles terão acesso a todos os componentes do sistema eletrônico de votação, como os empregados para a geração de mídias, votação, apuração, transmissão e recebimento de arquivos, incluindo o hardware da urna e de seus softwares. O TSE também fornece aos checadores os códigos-fonte dos programas.
Caso esses “detetives” detectem algum erro, os especialistas da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE entram em ação, já que cabe a eles resolver questões ligadas à inviolabilidade das urnas e à segurança do sistema. (STI/TSE) inicia imediatamente o trabalho de correção. Corrigido o problema, os investigadores voltam ao TSE, desta vez para conferir se as mudanças são realmente eficazes.
Pelo cronograma, no dia 10 de dezembro, o TSE divulga o resultado final do Teste Público de Segurança. Se houver alguma falha a ser corrigida, haverá nova rodada de checagem do sistema entre 27 e 29 de abril de 2020.