Divulgado na Semana do Meio Ambiente, o 4º Balanço Socioambiental do Poder Judiciário, realizado pelo Conselho Nacional de Justiça, indica que os tribunais brasileiros economizaram R$ 66,8 milhões, entre 2018 e 2019, com água, esgoto, energia elétrica, motoristas, manutenção de veículos, impressões e telefonia; com contratos de vigilância e limpeza; e com compras dos seguintes insumos: papel, água envasada e copo descartável. O resultado decorre da política socioambiental instituída pela Resolução 201/2015 do próprio CNJ.
Relatório do CNJ aponta mais ações de inclusão e de sensibilização para a questão socioambiental
Pelo quarto ano consecutivo, o Poder Judiciário reduziu seu consumo e ampliou a participação de servidores e colaboradores em ações de inclusão, capacitação e de sensibilização socioambiental. Essa é a principal conclusão do 4º Balanço Socioambiental do Poder Judiciário, organizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). No comparativo entre 2018 e 2019, a maior economia percentual se deu na aquisição de impressoras (32%). Também é importante destacar que os contratos de vigilância, que respondem pela maior fatia do orçamento, tiveram seus custos diminuídos em 4,7%.
A implementação de políticas sustentáveis nos tribunais resultou em mais 1.265 ações solidários; mais 81% de ações de inclusão; mais 42% de ações de capacitação e sensibilização socioambiental e mais 65% na participação em ações dessa natureza. Além disso, de 2018 para 2019, aumentou em 8% o volume de materiais destinados à reciclagem.
Do primeiro relatório (2015) para cá, cabe observar que diminuiu em 9% o número de linhas fixas de telefone. Hoje, o Judiciário possui 125.537 linhas fixas . Já em relação aos gastos com essas linhas, a economia foi ainda maior, no comparativo entre 2015 e 2019: 30%. No mesmo período, as ações de capacitação socioambiental registraram um crescimento de 51%.
Em relação ao volume de material consumido, a comparação entre 2018 e 2019 aponta uma economia de 26% em copos descartáveis, 16% em papel, 7% em linhas móveis de telefone; 6% em embalagens descartáveis de água mineral e 3% em energia elétrica. Quando se avalia os gastos, o Judiciário economizou 27% em material de limpeza, 19% em copos descartáveis e 8% em papel.