O relatório final da comissão avaliadora do teste de segurança da urna eletrônica aponta que o sistema oferece 100% de segurança para as eleições municipais de 2020. O documento destaca que melhorias realizadas pelo corpo técnico do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) são eficazes e permitirão aos brasileiros elegerem prefeitos e vereadores, nos dias 15 e 29 de novembro, sem risco de fraudes.
Mesmo com a pandemia, técnicos do Tribunal Superior Eleitoral corrigem falhas e garantem segurança da eleição 2020
Em termos de segurança do sistema, os 147.306.275 brasileiros aptos a votar nos dias 15 e 29 de novembro não precisam se preocupar: a urna eletrônica está aprovada nos testes de confiabilidade. E quem garante é a Comissão Avaliadora do Teste Público de Segurança que, desde novembro de 2019, vem analisando o processo de votação e propondo mudanças. As alterações, segundo o relatório final da Comissão, “atenderam plenamente” à melhoria dos itens identificados como problemáticos por peritos da Polícia Federal.
O documento destaca que os técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reestruturaram o processo de geração e manipulação de chaves de acesso e eliminaram a a possibilidade de alteração na versão impressa do boletim de urna (BU). No teste de novembro do ano passado, os investigadores não conseguiram mexer em votos ou dados dos candidatos, mas conseguiram modificar informações superficiais do boletim, como o cabeçalho.
A partir daí, a equipe do TSE iniciou o trabalho de revisão dos processos e implantação de melhores. Em agosto deste ano, os investigadores da PF voltaram ao tribunal, para conferir, presencialmente, se as vulnerabilidades por eles apontadas em 2019 haviam sido corrigidas. Esse mecanismo se chama teste de confirmação. Os policiais federais repetiram o plano de ataque, mas não conseguiram corromper os sistemas. Com isso, o Tribunal Superior Eleitoral assegura que o pleito transcorrerá sem a possibilidade de fraudes nos 5.570 municípios do país.