Como parte do Projeto Liberdades, parceria do Supremo Tribunal Federal (STF) com o Instituto Justiça e Cidadania (IJC) acabam de ser lançados o livro e a cartilha “Liberdades”. O projeto homenageia os 200 anos da Independência do Brasil, que serão comemorados no próximo dia 7 de setembro, e os 130 anos do STF na República. As publicações são mais uma iniciativa do Programa de Combate à Desinformação, criado especialmente para difundir informações corretas sobre o Supremo. O tema das liberdades previstas na Constituição também está presente nos painéis de 14 grafiteiros, feitos especialmente para o evento.
Livro, cartilha e painéis: projeto do STF com o IJC mostra diversas maneiras de se falar das liberdades previstas na Constituição
Livro, cartilha e painéis. A parceria do Supremo Tribunal Federal (STF) com o Instituto Justiça e Cidadania (IJC) para celebrar os 200 anos da Independência do Brasil e os 130 anos do STF na República deu frutos variados. Como resultado do Projeto Liberdades, surgem um livro, uma cartilha e 14 painéis produzidos por artistas do grafite. A ideia é lembrar e debater as liberdades previstas na Constituição Federal.
O livro “Liberdades” traz artigos escritos pelos 11 ministros do STF, bem como pelo advogado Marcus Vinicius Furtado Coêlho, membro honorário vitalício do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; e pelo professor de Direito Penal Pierpaolo Bottini, livre docente da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. O prefácio é assinado pelo professor e advogado Bernardo Cabral, presidente de honra do Conselho Editorial da Revista Justiça e Cidadania. A apresentação coube ao presidente do IJC, Tiago Salles.
Já a cartilha se destina ao público jovem e apresenta resumos dos artigos com uma linguagem mais pop. A obra é ilustrada com imagens dos grafites produzidos por artistas urbanos na Praça dos Três Poderes, em maio deste ano. A apresentação do material foi escrita pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Beto Simonetti.
Os 14 painéis também merecem destaque. Cada um deles ilustra uma das liberdades. O artista Fael Tujaviu trabalhou com o tema liberdade do voto. Jaime pintou sobre liberdade do trabalhador. Dinha deu sua versão para liberdade de expressão. A obra de Chermie é inspirada na liberdade econômica, enquanto a de Junior Mudof trata da liberdade de reunião. Juliana Fervo abordou a liberdade sexual e Priscila Rooxo, a liberdade de ir e vir.
O painel de Pandro Nobã expressa a liberdade religiosa. Já o de Pedro Raz fala de liberdade eleitoral. Aiog se deteve na liberdade empresarial; Bart, na liberdade de imprensa; e Natti, na liberdade do exercício profissional. O grafiteiro Soneka trabalhou sobre a liberdade de cátedra e coube à Verônica Pires o tema combate às fake news e ao discurso de ódio.